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A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. A corrida aos ministérios II


O Senhor Jesus Cristo disse estas palavras segundo o capítulo 7 de João, no versículo 16 “… a minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.” Assim deviam fazer e dizer muitos que dizem ter ministério, que são lideres e todos que se dizem cristãos.

Porque, quem assim procede, em verdade não busca sua própria glória, mas glorifica a quem lhe enviou. O Senhor Jesus Cristo, foi enviado pelo Pai, e em tudo quanto fez glorificou o Pai, porque fez a vontade do Pai. Pelo que também, nós hoje em dia somos enviados pelo Senhor Jesus Cristo, a fazer o que da parte dEle nos dá a fazer. Não realizar nossas fantasias, ou delírios, ou imaginações, mas fazer o que o Senhor nos manda.

Aquele que vem para fazer a vontade daquele que o enviou, é primeiro, manso, pronto a ouvir, tratável, não busca ter razão, porque está a fazer a coisa certa. Aceita a correcção, em suma, diria que tem todos os condimentos do Fruto do Espírito Santo, descrito na carta aos Gálatas, no capítulo 5, versículo 22. Quem tem todo o Fruto do Espírito, tem as características do Senhor Jesus Cristo, e o Seu Espírito, que testifica ao Pai como filho, o que clama Aba Pai, esse é o Espírito do Filho.

Aquele que na obra que faz também como o nosso Mestre disser e fizer “… a minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.” “… o meu ministério não é meu, mas daquele que me enviou.” Esse agrada a quem lhe enviou e glorifica a aquele que lhe enviou. Porque assim como homem nenhum pode produzir profecia por vontade própria, assim também não pode ter ministério por vontade própria, porque está escrito que ninguém recebe nada, se do céu não lhe for dado. Aquele que produz profecia, ministério por vaidade própria, esse é falso, opera falsamente e é obreiro da mentira.

Porque nenhum negócio de Deus se faz com mão de homem, mas deve ser feito com a mão de Deus, como Ele, o Senhor disse a Moisés. “Marcha com este povo Moisés, dele cuido Eu” assim também é em qualquer negócio que Deus nos dá em nossas mãos, para zelarmos por ele, mas aquele que opera não somos nós, mas Deus e quem opera tudo em todos. Não existem homens especiais, aquele que se achar especial por estar convicto de que o Senhor lhe chamou para uma obra específica e ignora tudo o resto, tal homem se perde na sua vaidade. Porque pode tal homem não demonstrar isso, mas se dentro de si se tem por especial, o seu ministério não é mais para glória daquele que o enviou, mas para sua própria glória. Assim ilude-se o homem achando estar no caminho certo, enquanto se perde na própria ignorância.

“Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus ou se falo de mim mesmo.” (João. 7: 17). Aquele que quiser fazer a vontade de Deus pelas doutrinas ou pelos ministérios que os homens hoje nos trazem, será que tal doutrina ou ministério, será aprovado como sendo de Deus? Ou como sendo de homens? Devemos questionar aos nossos ministérios, as doutrinas que vivemos nelas se a luz da interpretação inspirada das Escrituras e da oração e súplica a Deus, são mesmo negócios de Deus ou não. Assim como o Senhor Jesus Cristo desafiou os judeus a seguirem a Sua doutrina, que é do Pai para em verdade provar que ela é de Deus e que eram as profecias e os profetas e a lei se cumprindo, ou que era desvario da Sua cabeça. Os judeus foram convidados a provar para terem provas, assim também nós provemos se o que estamos a fazer é para a glória do Senhor Jesus Cristo, ou para alimentar nossos ventres para perdição própria.

Porque “Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.” (João. 7: 18). Quem fala de si mesmo, é aquele que fala coisas que não vem de Deus, mas da sua própria imaginação para alcançar os seus desejos e vaidades, usando o nome do Senhor em vão para satisfazer seus ventres. Porque diz a escritura, provai os espíritos para saberem se são de Deus ou não, assim também, provai os ministérios para saberem se são de Deus ou não, e de quem falam nesse negocio, se de si mesmos ou da parte daquele que vos enviou. Procurai saber também quem vos enviou, se as vossas próprias concupiscências, se o diabo, ou se o Senhor Jesus Cristo em verdade vos enviou. Se o Senhor Jesus Cristo vos enviou, então fareis a Sua vontade, fareis tudo para a glória do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo, para o regozijo do Pai, se não, fareis suas próprias vontades, ou as vontades do diabo para contenda e confusão, e perdição de vossas almas e de vossos seguidores.

Examinai à luz das escrituras, orai com suplica e acção de graça, para que possais entender e fazer a vontade de Deus, e para que verdadeiramente sejais enviados do Senhor Jesus Cristo, como discípulos, para lhe obedecerem para Sua gloria. Para que não andeis néscios quanto ao conhecimento do nosso Senhor Jesus Cristo, iludindo-vos com fabulas e sonhos e profecias dos vossos ventres, fazendo propriedade do Senhor, o que não é Seu, mas produto da vossa própria vaidade.

Pelo que Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo nos ilumine em verdade para o conhecimento da Sua glória.

Joel Chicoge

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